Sistema operacional traz melhorias em relação ao Windows 7, mas os esforços para abraçar os dispositivos móveis podem fazer com que os usuários de PCs Desktop se sintam abandonados
Por: Loyd Case, PCWorld EUA
Analisar um sistema operacional é uma empreitada peculiar, porque as pessoas não usam sistemas operacionais. Elas usam aplicativos, e o sistema deve ser o mais transparente possível, servido apenas como um trampolim para eles. E com o uso cada vez maior da nuvem e de dispositivos móveis, a idéia de um sistema operacional limitado a uma única plataforma (o PC) é menos relevante hoje do que alguns anos atrás. Hoje em dia, em vez de sistemas temos “ecossistemas”: da Microsoft, da Apple, da Google. Escolha um.
Dito isto, os usuários de PCs esperam que seus aplicativos Windows rodem como sempre, e querem ter o mesmo nível de controle sobre seus notebooks e desktops que sempre tiveram. Novos recursos de software devem permitir que os usuários façam mais com suas máquinas. E como a reação ao finado Windows Vista demonstrou, enfeites e firulas não devem prejudicar o desempenho da máquina, ou exigir novo hardware.
Conseguirá o Windows 8 atingir seu objetivo de ser um aspecto de um novo ecossistema da Microsoft enquanto mantém suas raízes no PC? Poderão os computadores atuais rodar o Windows 8 sem a necessidade de caros monitores sensíveis ao toque? Irá a nova interface afastar os usuários atuais, ou atraí-los para o ecossistema? Tentarei responder a estas e outras questões neste mergulho até as profundezas do Windows 8.
Este review foi escrito tendo como base a versão RTM (Release to Manufacturing) do Windows 8, que deve ser idêntica à que chega às lojas e novos PCs em 26 de Outubro. Rodamos o sistema em um PC razoavelmente poderoso, com um monitor comum (sem touch), teclado e mouse. Também usamos um ultrabook Samsung Series 9, equipado com um trackpad da Elan que tem total suporte a gestos multitoque.