Fechar sua divisão de PCs teria custado muito dinheiro para a
HP (Hewlett-Packard), e essa foi uma das razões para a companhia ter
voltado atrás na decisão anunciada em agosto, afirmou um executivo da empresa.
Acabar com a unidade citada acima teria alcançado nada menos que US$ 1,5 bilhão em custos de uma vez e pagamentos adicionais posteriores, informou o vice presidente sênior de operações do Personal Systems Group (PSG – que engloba PCs, smartphones e tablets) da HP, Tony Prophet. “Como a análise revelou, ficou claro que os custos eram muito mais significativos do que qualquer benefício potencial”, disse.
A companhia afirmou na última quinta-feira que decidiu manter sua divisão de PCs após “flertar” com opções de vendê-la ou encerrá-la – um plano que havia sido colocado em prática pelo ex-CEO da fabricante,
Leo Apotheker. A HP estava explorando alternativas para os negócios de baixa lucratividade da PSG para se concentrar em áreas mais rentáveis como softwares, serviços e hardwares para empresas.
Manter a área de PCs, smartphones e tablets na HP é “correto para os consumidores e parceiros, acionistas e funcionários”, disse a presidente e CEO da companhia,
Meg Whitman, em um comunicado na quinta (27).
A companhia tinha cerca de 100 pessoas – entre executivos, consumidores e conselheiros legais – trabalhando para avaliar se a divisão de PCs seria mantida ou fechada, afirmou Prophet. Outros fatores envolvidos na decisão de manter a unidade incluem o desejo dos consumidores e o componente de poder de compra fornecido por essa unidade, afirmou Prophet.
Alguns usuários corporativos da HP já haviam manifestado insatisfação com a decisão da companhia de fechar sua divisão de PCs, dizendo que queriam comprar produtos de uma única fabricante em vez de precisar buscar entre múltiplas empresas para compras de software e hardware.