Infelizmente o Brasil esta em profunda recessão sem visão de futuro a curto e a médio prazo, cada manobra do governo federal para evitar a alta da inflação é considerado auto flagelação.
Vamos começar o massacre das finanças dos brasileiros pelo aumento dos combustíveis, posteriomente a energia elétrica, impostos e outras decisões equivocadas que geraram efeitos colaterais para a economia brasileira.
Conforme o decreto do governo federal foram alterados as alíquotas do Programa de Integração Social ( PIS) e da Contribuição para Seguridade Social ( Cofins ), sobre a gasolina e o óleo diesel, com o aumento dos dois tributos o governo espera arrecadar R$ 12,2 bilhões.
Foto: G1
Em relação a energia elétrica, desde março de 2015 está em vigor o novo valor da tarifa, determinado pela ANEEL ( Agência Nacional de Energia Elétrica ), para todas as distribuídoras.
A desculpa do aumento é, devido ao aumento do custo de geração de energia hidrelétrica e acionamento de usinas termoelétricas por conta do baixo nível dos reservatórios. A média de uma conta para clientes residenciais foi de 33%.
Conforme Vitor Krikor Gueogjian “a tão esperada reforma tributária resultou em pacote que aumenta tributos a fim de melhorar o superávit primário e aumentar a arrecadação”. O impacto do aumento dos tributos será verificado durante o ano.
A política fiscal brasileira ao invés de estimular a economia com incentivos fiscais reais, que era o esperado pela reforma tributária, desestimula outros setores a fim de proteger e estimular outros.
É o que se verificou durante anos com a redução do IPI para os automóveis e linha branca de eletrodomésticos, enquanto que outros setores da indústria brasileira com maiores dificuldades e mais que precisavam com urgência de incentivos eram deixados de lado.
Da mesma forma outra medida que buscou proteger a indústria foi sobretaxar as importações e dessa vez não foi diferente. O PIS e COFINS cobrado nas importações terá aumento de 2,5%. Mais uma vez não estimula a indústria que necessita de incentivo e estímulo para o crescimento da produção nacional, pelo contrário, prejudica um setor para buscar a igualdade de prejuízos, ou seja, se a indústria vai mal, também deve ir mal a importação.
O mesmo mecanismo é o mesmo aplicado em relação à equiparação dos atacadistas de cosméticos a industriais, passando assim a serem contribuintes de IPI.
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A necessidade do aumento da arrecadação e o aumento dos gastos públicos demonstra a impossibilidade prática de reformas tributárias significativas, que representem renúncia fiscal à primeira vista, mas que impacte em crescimento do emprego e aquecimento da economia a longo prazo. Os gastos públicos cada vez maiores e a necessidade de se atingir as metas fiscais prejudicam a reforma tributária, que se torna inviável na prática.
Evidência da impossibilidade de reforma tributária com renúncia fiscal é o anúncio do recente aumento dos tributos sobre a desoneração da folha de pagamento. Há cerca de sete meses o governo anunciava a desoneração da folha de pagamento para 56 setores da economia que, opcionalmente, poderiam pagar 1% e 2% sobre a receita ao invés de pagar os 20% com base na folha de pagamento ao INSS. Os percentuais hoje são de 2,5% e 4,5%, aumento significativo em menos de um ano da concessão do benefício.
Essa é a razão de muitos empresários e industriais brasileiros buscarem investir em outros países com incentivos reais a fim de sobreviver à alta carga tributária no Brasil e continuar com preços competitivos”.
O IBGE divulgou no dia de março de 2015 a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, com dados do mercado de trabalho brasileiro, medidos de três em três meses.No trimestre que vai de novembro do ano passado a janeiro deste ano, a taxa de desemprego aumentou.
São 6,8 milhões de brasileiros atrás de emprego. O retrato do mercado de trabalho levou em conta dados coletados durante três meses em quase metade dos municípios do país. A taxa de desemprego aumentou. Era de 6,5%, passou para 6,8% de novembro a janeiro de 2015, a expectativa é aumentar mais na próxima pesquisa.
Foto: Portal do Amazonas
Segundo o IBGE, a virada do ano é um período em que o desemprego costuma ser maior. O motivo é a dispensa de funcionários temporários contratados para o Natal e o Ano Novo. Mas desta vez, o resultado foi pior do que na passagem de 2013 para 2014.
“O desemprego está começando a aumentar devido ao fato de que a economia está claramente entrando num processo recessivo”, explica o economista da PUC-Rio José Márcio Camargo.
Dentro de tantas projeto de leis, temos a alteração da aposentadoria por tempo de serviço, novas regras para pensionistas, seguro desemprego e alteração da porcentagem de emprestímo para aquisição da casa própria.
Todas as medidas tomadas pelo governo federal somente desacelerou o crescimento e desenvolvimento, reduziu o PIB e freiou os investimentos no país.
Foto: Blog do Didi Galvão
Mesmo arrecadando mais, a dívida pública aumentou consideravelmente com elevação de 4.79%, passando de R$ 2,329 trilhões para R$ 2,441 trilhões. A Dívida Pública Federal – empréstimos tomados pelo Tesouro Nacional para cobrir déficit orçamentário do governo federal – teve elevação de 4,79% de fevereiro para março e passou de R$ 2,329 trilhões para R$ 2,441 trilhões. Os dados foram divulgados em abril pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.
Nos bastidores há comentários que o repasse do governo federal para os municipíos estão atrasados, comprometendo a precária saúde pública, segurança e educação, muitos municípios estão fazendo manobras internas para conter os gastos.
Foto: revistabrazilcomz
Para ficar péssimo os medidores da economia brasileira a balança comercial tem o pior resultado para meses de abril em dois anos. No mês passado, houve superávit comercial de US$ 491 milhões porém na parcial de 2015, foi registrado déficit de US$ 5,06 bilhões.
A sugestão do Via Brasil é, economizar, cortar gastos e evitar compras desnecessárias e parcelamentos a médio e a longo prazo.
Com certeza sairemos da crise, porém precisamos de líderes governamentais criativos, que tenham iniciativa, que consigam dialogar com a população, com os empresários e investidores, precisamos de governos que cortem gastos públicos federais, estaduais e municipais, que enxuguem a máquina administrativa e consigam relações partidárias sustentáveis sem disputas de poder; somente assim que conseguiremos ser a quinta, quarta até mesmo a terceira economia do mundo. Estamos torcendo com a volta do crescimento e um Brasil melhor para todos.
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